sexta-feira, 13 de junho de 2014

Pelos

O que se faz pele
Que adentra os pelos.
Quando se faz ausente,
Se torna apelo.

Quando não caminha com os pés,
Mas de joelhos.
A ferida que não verte sangue,
Mas lágrimas, jorrando sem cessar
Na possibilidade da sua ausência.

Desvairo toda noite,
Me curo toda manhã,
Com a luz do teu sorriso.

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