De onde vens com tanta maestria?
Es diferente das outras da sua espécie
Não pode ser da Terra
Parece vinda do céu
Sua existência me inspira
Sua presença me excita
Seu cheiro me inebria
Seus olhos me fazem ver além
Sua boca mata minha sede
Seu corpo... Quem dera fosse meu abrigo.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Bons frutos
Hoje estou fraco
Me conforto em saber que a terra gira
E o tempo é constante
Me preocupa sim saber
Que o amanhã virá
E será resultado do que eu fizer hoje
Tenho vontade de ir ao campo
Plantar boas sementes
Sei que assim colherei bons frutos
Talvez numa próxima estação
Me conforto em saber que a terra gira
E o tempo é constante
Me preocupa sim saber
Que o amanhã virá
E será resultado do que eu fizer hoje
Tenho vontade de ir ao campo
Plantar boas sementes
Sei que assim colherei bons frutos
Talvez numa próxima estação
Estrada Sinuosa
A estrada me atrai
Gosto do cheiro do asfalto
Das paisagens trêmulas diante dos olhos
Talvez se tivesse paradeiro certo
Não fosse e voltasse tanto
Me acostumaria a rotina
Viajaríamos juntos nos sonhos
Na cama de prazer
Eu seria seu asfalto quente
Subindo vapor do chão
Você seria minha estrada sinuosa
Sempre a minha espera
Para em ti trafegar
Gosto do cheiro do asfalto
Das paisagens trêmulas diante dos olhos
Talvez se tivesse paradeiro certo
Não fosse e voltasse tanto
Me acostumaria a rotina
Viajaríamos juntos nos sonhos
Na cama de prazer
Eu seria seu asfalto quente
Subindo vapor do chão
Você seria minha estrada sinuosa
Sempre a minha espera
Para em ti trafegar
Imprevisível
Quem pensa que és
Indo embora sem minha permissão
Sem eu te aproveitar ao máximo
Será que um dia vai embora?
Às vezes parece que sim
Outras parece que não
Há dias que parece mandar
Outros parece obedecer
Horas parece voar
Outras rastejar
Quem poderia ser
Tão imprevisível
Senão o tempo
Indo embora sem minha permissão
Sem eu te aproveitar ao máximo
Será que um dia vai embora?
Às vezes parece que sim
Outras parece que não
Há dias que parece mandar
Outros parece obedecer
Horas parece voar
Outras rastejar
Quem poderia ser
Tão imprevisível
Senão o tempo
LASCÍVIA
HÁ UMA ESPÉCIE DE CARNE
QUE TEM MAIS CARNE QUE AS OUTRAS CARNES
ESSA É A MAIS NOBRE DAS CARNES
TENDO UMA CURIOSA PARTE
PARTE MAIS DESEJADA
PARTE QUE NÃO SE COME DE GARFO E FACA
PARTE QUE NÃO SE PERDE UMA PARTE
SABE QUE COME E NÃO SE FARTA
COME E NÃO SE MATA A FOME
REFEIÇÃO DE TODAS AS HORAS
CARNE QUE NÃO COME NA MESA
CARNE QUE COME NA CAMA
CARNE QUE MESMO COM O TEMPO NÃO SE ESTRAGA
CARNE QUE SÓ COME HOMEM
QUE TEM MAIS CARNE QUE AS OUTRAS CARNES
ESSA É A MAIS NOBRE DAS CARNES
TENDO UMA CURIOSA PARTE
PARTE MAIS DESEJADA
PARTE QUE NÃO SE COME DE GARFO E FACA
PARTE QUE NÃO SE PERDE UMA PARTE
SABE QUE COME E NÃO SE FARTA
COME E NÃO SE MATA A FOME
REFEIÇÃO DE TODAS AS HORAS
CARNE QUE NÃO COME NA MESA
CARNE QUE COME NA CAMA
CARNE QUE MESMO COM O TEMPO NÃO SE ESTRAGA
CARNE QUE SÓ COME HOMEM
terça-feira, 1 de setembro de 2009
ESPAÇOS
A LACUNA VAZIA
VOCÊ SE APOSSOU
NO FRIO QUE FAZIA
VOCÊ ME ESQUENTOU
A PALAVRA AMARGA
VOCÊ ADOÇOU
O SORRISO SEM GRAÇA
VOCÊ MODIFICOU
NADA MAIS QUE PEDAÇOS
ASSIM SÃO PARA ALGUNS
PARA MIM SÃO ESPAÇOS
VOCÊ PREENCHEU CADA UM
VOCÊ SE APOSSOU
NO FRIO QUE FAZIA
VOCÊ ME ESQUENTOU
A PALAVRA AMARGA
VOCÊ ADOÇOU
O SORRISO SEM GRAÇA
VOCÊ MODIFICOU
NADA MAIS QUE PEDAÇOS
ASSIM SÃO PARA ALGUNS
PARA MIM SÃO ESPAÇOS
VOCÊ PREENCHEU CADA UM
Transformação
Não estava perdido, mas você me encontrou
Não estava sozinho, mas você me fez companhia
Não estava com frio, mas você me esquentou
Não estava chorando, mas você me fez sorrir
Não estava odiando, mas você me fez amar
Não estava sozinho, mas você me fez companhia
Não estava com frio, mas você me esquentou
Não estava chorando, mas você me fez sorrir
Não estava odiando, mas você me fez amar
PALAVRAS BONITAS
QUERO TE DIZER PALAVRAS BONITAS
AQUELAS QUE TE FAÇAM FELIZ
PELO MENOS POR ALGUNS SEGUNDOS
PALAVRAS COM GOSTO DE MEL, PARA ADOÇAR O SEU DIA.
PALAVRAS LEVES, PARA TE FAZER FLUTUAR COMO UMA PENA.
PALAVRAS RECHEADAS COM CHOCOLATE, QUE SEJAM GOSTOSAS DE OUVIR.
PALAVRAS MINHAS, PARA QUE SEJAM SÓ SUAS.
AQUELAS QUE TE FAÇAM FELIZ
PELO MENOS POR ALGUNS SEGUNDOS
PALAVRAS COM GOSTO DE MEL, PARA ADOÇAR O SEU DIA.
PALAVRAS LEVES, PARA TE FAZER FLUTUAR COMO UMA PENA.
PALAVRAS RECHEADAS COM CHOCOLATE, QUE SEJAM GOSTOSAS DE OUVIR.
PALAVRAS MINHAS, PARA QUE SEJAM SÓ SUAS.
MINHA SINA
PARECE MINHA SINA
É O QUE FAÇO DE MELHOR
FAZER OUTRA COISA NÃO SEI
CUPIDO DA PONTARIA CERTA
PEÇO, MAIS UMA VEZ A FLECHA
LANÇA PRA ME ACERTAR
SERÁ QUE SIM, SERÁ QUE NÃO
QUEM SABE TALVEZ
PODE SER OUTRA VEZ
QUE EU VOLTE A ME APAIXONAR
É O QUE FAÇO DE MELHOR
FAZER OUTRA COISA NÃO SEI
CUPIDO DA PONTARIA CERTA
PEÇO, MAIS UMA VEZ A FLECHA
LANÇA PRA ME ACERTAR
SERÁ QUE SIM, SERÁ QUE NÃO
QUEM SABE TALVEZ
PODE SER OUTRA VEZ
QUE EU VOLTE A ME APAIXONAR
Falta-me
Faltam braços que me abracem com carinho
Faltam pernas me conduzam no caminho
Faltam palavras que me animem na tristeza
Faltam bocas que me beijem com desejo
Falta-me espaço no seu coração
Faltam pernas me conduzam no caminho
Faltam palavras que me animem na tristeza
Faltam bocas que me beijem com desejo
Falta-me espaço no seu coração
quinta-feira, 16 de julho de 2009
O Caminho
Aonde quero chegar com isto?
Aonde meus pés me levarão?
Poderão dos meus rastros fazer ponte?
Quem dera meu caminho pudesse ser seguido
Minha caminhada fosse desbravadora
Meus passos os conduzissem há novas trajetórias
Onde as palavras fossem doces
Os abraços fossem abrigos
Os irmãos fossem amigos
Que a vida não fosse em vão
Aonde meus pés me levarão?
Poderão dos meus rastros fazer ponte?
Quem dera meu caminho pudesse ser seguido
Minha caminhada fosse desbravadora
Meus passos os conduzissem há novas trajetórias
Onde as palavras fossem doces
Os abraços fossem abrigos
Os irmãos fossem amigos
Que a vida não fosse em vão
domingo, 10 de maio de 2009
Eu
Estou farto de mim
Preciso me esvaziar
Me sinto pesado, nunca estive assim
Vou abrir a boca, preciso vomitar
Vivo cheio de orgulho
Não sei conviver com isso
Meu coração cheio de entulho
Minha mente cheia de lixo
Quero ser leve como as aves
Ver além do que existe
Quero subir como as minhas preces
Preciso superar o meu limite.
Preciso me esvaziar
Me sinto pesado, nunca estive assim
Vou abrir a boca, preciso vomitar
Vivo cheio de orgulho
Não sei conviver com isso
Meu coração cheio de entulho
Minha mente cheia de lixo
Quero ser leve como as aves
Ver além do que existe
Quero subir como as minhas preces
Preciso superar o meu limite.
Bailarina
Penas, plumas e confetes
Assim são os meus pensamentos
Me fazem flutuar
De tão leves, parecem sonhos
Seja acordado ou dormindo
Tanto faz, a noite ou o dia
Na quinta ou no sábado
Que importa? Não quero ver o tempo passar
Dizem que este apaga as coisas
Pois bem, não quero que este se intrometas
Levando sua imagem embora
Lá fora tanto faz. Aqui dentro eu mando
Vejo você a dançar, como uma bailarina
Tão leve como penas, plumas e confetes
Me guiando de volta aos meus sonhos.
Assim são os meus pensamentos
Me fazem flutuar
De tão leves, parecem sonhos
Seja acordado ou dormindo
Tanto faz, a noite ou o dia
Na quinta ou no sábado
Que importa? Não quero ver o tempo passar
Dizem que este apaga as coisas
Pois bem, não quero que este se intrometas
Levando sua imagem embora
Lá fora tanto faz. Aqui dentro eu mando
Vejo você a dançar, como uma bailarina
Tão leve como penas, plumas e confetes
Me guiando de volta aos meus sonhos.
Carta de Amor ( Minha primeira poesia)
Ah! Como eu queria que ela soubesse
Que ela viesse
Pra eu contar tudo que sinto
Mas só de pensar na sua reação
Começo suar frio
Minhas pernas estremecem
Meu corpo se torna viril
Ao mesmo tempo uma força me acalma
Parece a timidez a me repreender
Mas não quero, não posso, não paro de pensar em você
Então num súbito segundo uma idéia me induz
Gritar pro mundo inteiro num grande bramido
Só assim chegariam minhas loucuras de amor aos seus ouvidos.
Que ela viesse
Pra eu contar tudo que sinto
Mas só de pensar na sua reação
Começo suar frio
Minhas pernas estremecem
Meu corpo se torna viril
Ao mesmo tempo uma força me acalma
Parece a timidez a me repreender
Mas não quero, não posso, não paro de pensar em você
Então num súbito segundo uma idéia me induz
Gritar pro mundo inteiro num grande bramido
Só assim chegariam minhas loucuras de amor aos seus ouvidos.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Meu Sol
As nuvens encobriam meu sol
A chuva constante não permitia que eu visse longe
Os poucos dias de sol eram entediantes
A sequidão do clima me fazia agonizar
Desfalecia dia-a-dia, com minha esperança a se esvair
Mas algo especial aconteceu
As nuvens começaram a se dissipar
O sol timidamente brilha para mim
As flores enfeitam meu caminho
Os pássaros cantam alegremente
Novamente me pego a sorrir.
A chuva constante não permitia que eu visse longe
Os poucos dias de sol eram entediantes
A sequidão do clima me fazia agonizar
Desfalecia dia-a-dia, com minha esperança a se esvair
Mas algo especial aconteceu
As nuvens começaram a se dissipar
O sol timidamente brilha para mim
As flores enfeitam meu caminho
Os pássaros cantam alegremente
Novamente me pego a sorrir.
Um Novo Dia
Em um quarto escuro
Abrem-se as cortinas
A luz penetra, iluminando o local
É o sol que nasce
Mais um dia começa
Me fazendo despertar
Minhas pálpebras se abrem
Minhas retinas se dilatam
Meu corpo que hibernava
Meu coração torna a bater mais forte
Com o rosto inchado
O cabelo em pé
O corpo marcado pelas cobertas
Percebo algo diferente no ar
Diferentemente dos outros dias
Levanto-me apressado
Rapidamente me banho
Malmente como algo e saio
Estou ávido para sentir o clima da rua
Ouvir os poucos pássaros que cantam
Em meio às buzinas dos carros
Ver as poucas árvores
Escondidas em meio ao concreto
Vejo beleza em tudo
Botei os óculos do amor
Hoje vejo o melhor da vida
Abrem-se as cortinas
A luz penetra, iluminando o local
É o sol que nasce
Mais um dia começa
Me fazendo despertar
Minhas pálpebras se abrem
Minhas retinas se dilatam
Meu corpo que hibernava
Meu coração torna a bater mais forte
Com o rosto inchado
O cabelo em pé
O corpo marcado pelas cobertas
Percebo algo diferente no ar
Diferentemente dos outros dias
Levanto-me apressado
Rapidamente me banho
Malmente como algo e saio
Estou ávido para sentir o clima da rua
Ouvir os poucos pássaros que cantam
Em meio às buzinas dos carros
Ver as poucas árvores
Escondidas em meio ao concreto
Vejo beleza em tudo
Botei os óculos do amor
Hoje vejo o melhor da vida
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Isso e Aquilo
Perdi as estribeiras
Não como mais carne vermelha
Vou usar o cotonete
Dar bom dia no trabalho
Fundei um novo partido
Votei em novo político
Passei no sinal vermelho de carro
Só bebo refrigerante
Voltei a ser estudante
Não faço mais hora extra
Vou trocar a cueca todo dia
Pedir a benção a tia
Vou largar da internet
Deixar de ser romântico
Pisar na grama do vizinho
Escovar os dentes antes de dormir
Passar o fio dental
De resto continuo gente fina
Ainda vou conhecer Olinda
O Rio e Fortaleza
Mas prefiro Salvador
Não como mais carne vermelha
Vou usar o cotonete
Dar bom dia no trabalho
Fundei um novo partido
Votei em novo político
Passei no sinal vermelho de carro
Só bebo refrigerante
Voltei a ser estudante
Não faço mais hora extra
Vou trocar a cueca todo dia
Pedir a benção a tia
Vou largar da internet
Deixar de ser romântico
Pisar na grama do vizinho
Escovar os dentes antes de dormir
Passar o fio dental
De resto continuo gente fina
Ainda vou conhecer Olinda
O Rio e Fortaleza
Mas prefiro Salvador
A Estrada me convida
A mesmice me incomoda
As mesmas janelas todo dia
O mesmo feijão preto
A estrada me convida
A sacola já está pronta
As contas já estão pagas
Quero ver o sol pela manhã
Acordar em outras terras
Ouvir novos sotaques
Comer cuscuz de Sergipe
Tapioca de Recife
Tomar o café de São Paulo
Sem rota e sem rumo
Sem reta e em círculos
Vou contornando essas terras
Descobertas por Colombo
Achadas por mim.
As mesmas janelas todo dia
O mesmo feijão preto
A estrada me convida
A sacola já está pronta
As contas já estão pagas
Quero ver o sol pela manhã
Acordar em outras terras
Ouvir novos sotaques
Comer cuscuz de Sergipe
Tapioca de Recife
Tomar o café de São Paulo
Sem rota e sem rumo
Sem reta e em círculos
Vou contornando essas terras
Descobertas por Colombo
Achadas por mim.
terça-feira, 21 de abril de 2009
Teu Sorriso
O tempo se arrastava
Os dias me sufocavam
Minhas expectativas se esvaíram
Em meio a todos
Parecia só
Minhas palavras
Não tinham destino certo
Incerto, você me encontrou
Me fazendo encontrar-me novamente
O brilho do teu sorriso
Agora me conduz
Como as estrelas
Conduziam os antigos navegantes
Quero navegar em teu corpo
Como se fosse o mar
Quero ancorar em teu coração
Como se fosse um porto
Quero me afogar em seus beijos
Me entregar as suas carícias
Quero ser seu céu
Quero em ti me completar
Os dias me sufocavam
Minhas expectativas se esvaíram
Em meio a todos
Parecia só
Minhas palavras
Não tinham destino certo
Incerto, você me encontrou
Me fazendo encontrar-me novamente
O brilho do teu sorriso
Agora me conduz
Como as estrelas
Conduziam os antigos navegantes
Quero navegar em teu corpo
Como se fosse o mar
Quero ancorar em teu coração
Como se fosse um porto
Quero me afogar em seus beijos
Me entregar as suas carícias
Quero ser seu céu
Quero em ti me completar
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Esperança
Nas noites mais escuras
Sei que o sol continua brilhando
Em qualquer outra parte do planeta
A frieza e a escuridão se converterão
Em um dia quente e claro
Minha pele branca e pálida
Se tornará rubra e viçosa
Meu sorriso novamente brotará no rosto
Como brotam as flores na primavera
Sei que o sol continua brilhando
Em qualquer outra parte do planeta
A frieza e a escuridão se converterão
Em um dia quente e claro
Minha pele branca e pálida
Se tornará rubra e viçosa
Meu sorriso novamente brotará no rosto
Como brotam as flores na primavera
sábado, 31 de janeiro de 2009
Reviravolta
Aquelas coisas velhas
Jogadas no quintal
Trapos que não me servem mais
Tampouco servirão a outro alguém.
Sentimentos velhos
Mágoas, rancores e brigas,
Até beijos doces e molhados
Que não retornam das cinzas.
É hora de lavar a alma
Escovar o coração
Se desfazer de sentimentos ultrapassados
Expurgar pensamentos vãos.
É preciso sair pra rua
Fitar novos olhares
Encontrar novos sorrisos
Beber da água de novas bocas.
Jogadas no quintal
Trapos que não me servem mais
Tampouco servirão a outro alguém.
Sentimentos velhos
Mágoas, rancores e brigas,
Até beijos doces e molhados
Que não retornam das cinzas.
É hora de lavar a alma
Escovar o coração
Se desfazer de sentimentos ultrapassados
Expurgar pensamentos vãos.
É preciso sair pra rua
Fitar novos olhares
Encontrar novos sorrisos
Beber da água de novas bocas.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Ardor que dói no peito
A paixão é ardor que dói no peito
Mas quando é no nosso peito
Falta peito para enfrentar.
Se perde então o seu encanto
Nos remetendo aos prantos
Não havendo canto
Que não nos possa encontrar
Ainda sim, o mesmo peito
Ardido em chamas, canta um breve canto
A espera da paixão novamente a recostar.
O Ator sem palco
O Ator segue a representar no palco
Sem mascaras, maquiagem ou figurino.
Sem script, sem ensaio, sem reprise.
Conta com o improviso, aprende com os erros.
Sem platéia á aplaudir, apenas a vaiar.
Numa peça muitas vezes fúnebre
Representa sem ter palco ou glamour
Tem apenas a vida para representar.
Seus artifícios são lágrimas e suor
Se esmera no seu ofício
Exige o melhor de si
Mas o espetáculo nem sempre agrada a todos.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Contraste
Seus lábios rubros
Seus dentes brancos
Não se esvaem do meu pensamento.
Seus cabelos negros
Contrastam com sua pele morena
Que ao tocar dos meus dedos se arrepiam.
Sem piscar os meus olhos,
Encontro nos seus um olhar vivo e fulgaz
Que me fazem te desejar tanto, tanto.
Meu corpo chega a queimar em febre
Que só há um remédio... O seu corpo.
Seus dentes brancos
Não se esvaem do meu pensamento.
Seus cabelos negros
Contrastam com sua pele morena
Que ao tocar dos meus dedos se arrepiam.
Sem piscar os meus olhos,
Encontro nos seus um olhar vivo e fulgaz
Que me fazem te desejar tanto, tanto.
Meu corpo chega a queimar em febre
Que só há um remédio... O seu corpo.
Para que te quero
Pernas para que as quero?
Para impedi-las de correr até você.
Braços para que os quero?
Para impedi-los de te abraçar quando numa
Noite vazia tiver vontade.
Palavras para que as quero?
Para silenciá-las e não poder contar-te tudo que sinto.
Pensamento para que te quero?
Para sofrer imaginando-a nos braços de um outro alguém.
Coração para que te quero?
Para guardar alguém num lugar secreto e seguro,
Alguém a quem tanto quero.
Para impedi-las de correr até você.
Braços para que os quero?
Para impedi-los de te abraçar quando numa
Noite vazia tiver vontade.
Palavras para que as quero?
Para silenciá-las e não poder contar-te tudo que sinto.
Pensamento para que te quero?
Para sofrer imaginando-a nos braços de um outro alguém.
Coração para que te quero?
Para guardar alguém num lugar secreto e seguro,
Alguém a quem tanto quero.
Primeira Paixão
A primeira paixão é como outono
Flores por todo lado, espalhadas pelo chão.
Vontade de carinho no colo
Cafuné, beijos no rosto.
É frio na barriga é mão suada
Voz trêmula, palavras embaraçadas.
Proteção desmedida e demasiada
É rir com a própria sombra, com filme sem graça.
É estar nas nuvens mesmo se o outro não estiver
É pensar que o dia tem 200 horas e não acaba.
É sofrer calado, é querer quem não nos quer.
Flores por todo lado, espalhadas pelo chão.
Vontade de carinho no colo
Cafuné, beijos no rosto.
É frio na barriga é mão suada
Voz trêmula, palavras embaraçadas.
Proteção desmedida e demasiada
É rir com a própria sombra, com filme sem graça.
É estar nas nuvens mesmo se o outro não estiver
É pensar que o dia tem 200 horas e não acaba.
É sofrer calado, é querer quem não nos quer.
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