domingo, 10 de maio de 2009

Eu

Estou farto de mim
Preciso me esvaziar
Me sinto pesado, nunca estive assim
Vou abrir a boca, preciso vomitar

Vivo cheio de orgulho
Não sei conviver com isso
Meu coração cheio de entulho
Minha mente cheia de lixo

Quero ser leve como as aves
Ver além do que existe
Quero subir como as minhas preces
Preciso superar o meu limite.

Bailarina

Penas, plumas e confetes
Assim são os meus pensamentos
Me fazem flutuar
De tão leves, parecem sonhos
Seja acordado ou dormindo
Tanto faz, a noite ou o dia
Na quinta ou no sábado
Que importa? Não quero ver o tempo passar
Dizem que este apaga as coisas
Pois bem, não quero que este se intrometas
Levando sua imagem embora
Lá fora tanto faz. Aqui dentro eu mando
Vejo você a dançar, como uma bailarina
Tão leve como penas, plumas e confetes
Me guiando de volta aos meus sonhos.

Carta de Amor ( Minha primeira poesia)

Ah! Como eu queria que ela soubesse
Que ela viesse
Pra eu contar tudo que sinto

Mas só de pensar na sua reação
Começo suar frio
Minhas pernas estremecem
Meu corpo se torna viril

Ao mesmo tempo uma força me acalma
Parece a timidez a me repreender
Mas não quero, não posso, não paro de pensar em você

Então num súbito segundo uma idéia me induz
Gritar pro mundo inteiro num grande bramido
Só assim chegariam minhas loucuras de amor aos seus ouvidos
.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Meu Sol

As nuvens encobriam meu sol
A chuva constante não permitia que eu visse longe
Os poucos dias de sol eram entediantes
A sequidão do clima me fazia agonizar
Desfalecia dia-a-dia, com minha esperança a se esvair


Mas algo especial aconteceu
As nuvens começaram a se dissipar
O sol timidamente brilha para mim


As flores enfeitam meu caminho
Os pássaros cantam alegremente
Novamente me pego a sorrir.

Um Novo Dia

Em um quarto escuro
Abrem-se as cortinas
A luz penetra, iluminando o local

É o sol que nasce
Mais um dia começa
Me fazendo despertar

Minhas pálpebras se abrem
Minhas retinas se dilatam
Meu corpo que hibernava
Meu coração torna a bater mais forte

Com o rosto inchado
O cabelo em pé
O corpo marcado pelas cobertas
Percebo algo diferente no ar

Diferentemente dos outros dias
Levanto-me apressado
Rapidamente me banho
Malmente como algo e saio

Estou ávido para sentir o clima da rua
Ouvir os poucos pássaros que cantam
Em meio às buzinas dos carros
Ver as poucas árvores
Escondidas em meio ao concreto

Vejo beleza em tudo
Botei os óculos do amor
Hoje vejo o melhor da vida